domingo, 22 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Partículas de Tintas e Cores
As partículas de tatuagem ficam difusamente dispersas como grânulos finos na parte superior da derme, bem como em focos verticais nos pontos de injeção, mas agregam-se num aspecto concentrado mais focal dos dias 7 a 13. Em um estudo, os grânulos de tinta negra tinham um diâmetro médio de 4,42 µm, enquanto Taylor e cols. verificaram que os grânulos de pigmento negro em tatuagens são polimorfos e seu diâmetro varia de 0,5 a 4,0 µm. Partículas de pigmentos turquesa e vermelhos são aproximadamente duas vezes maiores que os grânulos negros. Em tatuagens amadoras e profissionais, a profundidade da tinta do pigmento varia muito, com uma variabilidade maior de tamanho, forma e localização observada nas tatuagens amadoras. Independentemente das origens diversificadas do pigmento da tatuagem, o aspecto microscópico óptico e eletrônico de todos os pigmentos é semelhante.
Os grânulos de pigmentos de tatuagem são compostos de três tipos de partículas acondicionadas frouxamente, variando de 2 nm a 400 nm de diâmetro. O tamanho mais comum de partícula é de 40 nm; são menos comuns as partículas de 2 nm a 4 nm (discretamente mais eletrodensas); as menos comuns são as partículas de 40 nm, que são muito eletrodensas e têm estrutura cristalina. Um estudo de tinta de tatuagem de delineador de olhos implantada recentemente revelou o tamanho de partículas na matriz extracelular de 0,1 µm a 1,0 µm, embora o tamanho médio das partículas no frasco de pigmento antes da implantação fosse de 0,25 µm.
Uma rede proeminente de tecido conjuntivo circunda cada um dos fibroblastos que contêm partículas de tinta, efetivamente prendendo e imobilizando a célula. O tempo de vida desses fibroblastos é desconhecido e pode persistir durante toda a vida do indivíduo.
Embora estes estudos proporcionem consideráveis detalhes referentemente à morfologia arquitetônica e à fisiologia, não explicam inteiramente a história da tinta de tatuagem dérmica. Comumente, uma tatuagem parece mais fosca, mais azul, mais indistinta e borrada com o passar do tempo, presumivelmente em conseqüência de partículas de tinta se moverem para mais profundamente na derme por meio da ação de fagócitos móveis. Biópsias aleatórias de tatuagens mais antigas demonstram pigmento na derme profunda, contrastando com a localização mais superficial das tatuagens mais recentes. Finalmente, a tinta das tatuagens aparece nos linfonodos regionais de pacientes tatuados.
A tinta de tatuagem histologicamente não apresenta reações, apesar do uso freqüente de diferentes pigmentos de pureza e identidade desconhecidas pelos artistas da tatuagem. Tintas de tatuagens amadoras consistem em partículas simples de carbono, originadas em madeira queimada, algodão, plástico ou papel ou de uma variedade de tintas, incluindo tinta nanquim, tinta de caneta e material vegetal. Embora raramente ocorra, pigmentos de tatuagem vermelhos (mercúrio), amarelos (cádmio), verdes (cromo) e azuis (cobalto) têm desencadeado dermatite alérgica ou fotoalérgica persistente e localizada e, mais infreqüentemente, reações sistêmicas. O interessante é que as cores mais comumente envolvidas nas reações alérgicas (vermelho e amarelo) costumam desaparecer espontaneamente de uma tatuagem, sem sinais clínicos de uma reação.
Os grânulos de pigmentos de tatuagem são compostos de três tipos de partículas acondicionadas frouxamente, variando de 2 nm a 400 nm de diâmetro. O tamanho mais comum de partícula é de 40 nm; são menos comuns as partículas de 2 nm a 4 nm (discretamente mais eletrodensas); as menos comuns são as partículas de 40 nm, que são muito eletrodensas e têm estrutura cristalina. Um estudo de tinta de tatuagem de delineador de olhos implantada recentemente revelou o tamanho de partículas na matriz extracelular de 0,1 µm a 1,0 µm, embora o tamanho médio das partículas no frasco de pigmento antes da implantação fosse de 0,25 µm.
Uma rede proeminente de tecido conjuntivo circunda cada um dos fibroblastos que contêm partículas de tinta, efetivamente prendendo e imobilizando a célula. O tempo de vida desses fibroblastos é desconhecido e pode persistir durante toda a vida do indivíduo.
Embora estes estudos proporcionem consideráveis detalhes referentemente à morfologia arquitetônica e à fisiologia, não explicam inteiramente a história da tinta de tatuagem dérmica. Comumente, uma tatuagem parece mais fosca, mais azul, mais indistinta e borrada com o passar do tempo, presumivelmente em conseqüência de partículas de tinta se moverem para mais profundamente na derme por meio da ação de fagócitos móveis. Biópsias aleatórias de tatuagens mais antigas demonstram pigmento na derme profunda, contrastando com a localização mais superficial das tatuagens mais recentes. Finalmente, a tinta das tatuagens aparece nos linfonodos regionais de pacientes tatuados.
A tinta de tatuagem histologicamente não apresenta reações, apesar do uso freqüente de diferentes pigmentos de pureza e identidade desconhecidas pelos artistas da tatuagem. Tintas de tatuagens amadoras consistem em partículas simples de carbono, originadas em madeira queimada, algodão, plástico ou papel ou de uma variedade de tintas, incluindo tinta nanquim, tinta de caneta e material vegetal. Embora raramente ocorra, pigmentos de tatuagem vermelhos (mercúrio), amarelos (cádmio), verdes (cromo) e azuis (cobalto) têm desencadeado dermatite alérgica ou fotoalérgica persistente e localizada e, mais infreqüentemente, reações sistêmicas. O interessante é que as cores mais comumente envolvidas nas reações alérgicas (vermelho e amarelo) costumam desaparecer espontaneamente de uma tatuagem, sem sinais clínicos de uma reação.
Dermatologia / Pele
As tatuagens são expressões artísticas primitivas, havendo registros muito antigos que datam da Idade da Pedra (12000 a.C.). As tatuagens permaneceram populares em muitas culturas e continentes. Embora a maioria dos estudos psicológicos de pessoas com tatuagens tenha ficado restrita a pacientes psiquiátricos internados, a prisioneiros em institutos correcionais e a pessoal militar (assim refletindo somente populações específicas), uma conclusão comum é que, de todos os motivos para fazer uma tatuagem, a busca da identidade pessoal é algo central. A pele serve de lona útil sobre a qual se retratam declarações de individualidade, sexualidade, bens, machismo, frustração, tédio e raiva. No entanto, a busca de identidade pelos adolescentes costuma tornar-se irrelevante ou embaraçosa aos 40 anos, e 50% ou mais dos indivíduos mais tarde lamentam suas tatuagens.
As múmias egípcias de 4000 a.C. mostram evidências de tentativas de remoção de tatuagens. No entanto, como a maioria das pessoas vive o momento presente, e não a antecipação de empreendimentos futuros, as tatuagens continuam populares. Dados não publicados das companhias que desenvolvem lasers indicam que, em homens adultos, 9% a 11% nos EUA têm tatuagens e 50 mil a 100 mil mulheres buscam ativamente as tatuagens como arte corporal a cada ano. Em geral, as tatuagens não são bem recebidas pelo público e costumam criar uma barreira ao emprego. Os indivíduos tatuados costumam ser enxergados como anti-sociais, agressivos ou imaturos, assim incapazes de aceitar ordens e ser controlados.Sabe-se pouco sobre a história natural de uma tatuagem feita por via intradérmica. Um trabalho com exames seqüenciais de biópsias de tatuagens, feito após 24 horas, 1, 2 e 3 meses e depois de 40 anos, oferece esclarecimentos sobre este processo, assim como um estudo de microscopia eletrônica de tatuagens tratadas com laser de rubi Q-switched (QSRL) e laser de argônio.
Inicialmente, as partículas de tinta são encontradas dentro de grandes fagossomos no citoplasma dos queratinócitos e fagócitos, incluindo fibroblastos, macrófagos e mastócitos. A epiderme, a junção dermoepidérmica e a derme papilar aparecem homogeneizadas imediatamente depois da injeção da tatuagem. Após 1 mês, a membrana basal está sendo formada novamente e estão presentes agregados de partículas de tinta no interior das células basais. Na derme, fagócitos contendo tinta concentram-se ao longo da borda dermoepidérmica abaixo de uma camada de tecido de granulação firmemente cercada por colágeno.
Não se vê pigmento no interior dos mastócitos, das células endoteliais, nas células de Schwann, na luz dos vasos sangüíneos e linfáticos ou extracelularmente. Após 1 mês, a eliminação transepidérmica de partículas de tinta através da epiderme ainda está em andamento, estando as partículas de tinta presentes nos queratinócitos, macrófagos e fibroblastos.
O restabelecimento de membrana basal intacta impede maior perda transepidérmica. Nas biópsias feitas 2 a 3 meses e 40 anos depois, as partículas de tinta são encontradas somente nos fibroblastos da derme, predominantemente numa localização perivascular abaixo da camada de fibrose, que substituiu o tecido de granulação. Estudos com coelhos apóiam a teoria de que os fibroblastos sejam responsáveis pela duração estável da vida intracutânea da tatuagem. Os agregados de partículas de tinta foram cercados por membrana única, dando a impressão de que estivessem parcialmente livres na derme; entretanto, os agregados não foram encontrados livres em vários estudos. Em um estudo, estavam presentes agregados, extracelularmente e no interior dos fibroblastos.
A interpretação de pigmento de tatuagem livre no agregado extracelular pode ser conseqüência da dificuldade de detectar a membrana única vista por alguns investigadores. Tem sido relatado pigmento de tatuagem intra e extracelularmente, com fibrose leve e reações de células gigantes de corpo estranho ocasionais, com granulomas alérgicos e com reações sarcóides.
As múmias egípcias de 4000 a.C. mostram evidências de tentativas de remoção de tatuagens. No entanto, como a maioria das pessoas vive o momento presente, e não a antecipação de empreendimentos futuros, as tatuagens continuam populares. Dados não publicados das companhias que desenvolvem lasers indicam que, em homens adultos, 9% a 11% nos EUA têm tatuagens e 50 mil a 100 mil mulheres buscam ativamente as tatuagens como arte corporal a cada ano. Em geral, as tatuagens não são bem recebidas pelo público e costumam criar uma barreira ao emprego. Os indivíduos tatuados costumam ser enxergados como anti-sociais, agressivos ou imaturos, assim incapazes de aceitar ordens e ser controlados.Sabe-se pouco sobre a história natural de uma tatuagem feita por via intradérmica. Um trabalho com exames seqüenciais de biópsias de tatuagens, feito após 24 horas, 1, 2 e 3 meses e depois de 40 anos, oferece esclarecimentos sobre este processo, assim como um estudo de microscopia eletrônica de tatuagens tratadas com laser de rubi Q-switched (QSRL) e laser de argônio.
Inicialmente, as partículas de tinta são encontradas dentro de grandes fagossomos no citoplasma dos queratinócitos e fagócitos, incluindo fibroblastos, macrófagos e mastócitos. A epiderme, a junção dermoepidérmica e a derme papilar aparecem homogeneizadas imediatamente depois da injeção da tatuagem. Após 1 mês, a membrana basal está sendo formada novamente e estão presentes agregados de partículas de tinta no interior das células basais. Na derme, fagócitos contendo tinta concentram-se ao longo da borda dermoepidérmica abaixo de uma camada de tecido de granulação firmemente cercada por colágeno.
Não se vê pigmento no interior dos mastócitos, das células endoteliais, nas células de Schwann, na luz dos vasos sangüíneos e linfáticos ou extracelularmente. Após 1 mês, a eliminação transepidérmica de partículas de tinta através da epiderme ainda está em andamento, estando as partículas de tinta presentes nos queratinócitos, macrófagos e fibroblastos.
O restabelecimento de membrana basal intacta impede maior perda transepidérmica. Nas biópsias feitas 2 a 3 meses e 40 anos depois, as partículas de tinta são encontradas somente nos fibroblastos da derme, predominantemente numa localização perivascular abaixo da camada de fibrose, que substituiu o tecido de granulação. Estudos com coelhos apóiam a teoria de que os fibroblastos sejam responsáveis pela duração estável da vida intracutânea da tatuagem. Os agregados de partículas de tinta foram cercados por membrana única, dando a impressão de que estivessem parcialmente livres na derme; entretanto, os agregados não foram encontrados livres em vários estudos. Em um estudo, estavam presentes agregados, extracelularmente e no interior dos fibroblastos.
A interpretação de pigmento de tatuagem livre no agregado extracelular pode ser conseqüência da dificuldade de detectar a membrana única vista por alguns investigadores. Tem sido relatado pigmento de tatuagem intra e extracelularmente, com fibrose leve e reações de células gigantes de corpo estranho ocasionais, com granulomas alérgicos e com reações sarcóides.
Pigmentos na Pele
As tatuagens temporárias são normalmente feitas de henna, uma planta encontrada originalmente na Índia e em países do Oriente Médio. A coloração natural da henna é marrom ou ferrugem, e ela não é tóxica. Para que a henna apresente outras colorações ela recebe a adição de carbono ou de alguma substância contendo chumbo e mercúrio. Esse tipo de henna pode ser nocivo.
Já nas tatuagens definitivas, a técnica consiste em introduzir na derme, com o auxílio de agulhas, pigmentos coloridos, que ficam retidos nas células de maneira permanente. O pigmento de carbono representa a cor preta; de sulfeto de mercúrio, também a cor preta; de sais de cádmio, a cor amarela ou vermelha; de sais de crômio, verde; de sais de cobaldo, azul; de sais de ferro, castanho, rosa e amarela; e de óxido de titânio, a cor branca.
Quando uma pessoa decide fazer esse tipo de tatuagem, deve estar ciente de que o processo é doloroso e pode trazer riscos à saúde. As agulhas devem ser descartáveis, pois uma agulha contaminada pode transmitir hepatites B e C além de AIDS. A remoção das tatuagens permanentes também é um processo doloroso e só pode ser feita utilizando laser, sendo o resultado final não muito satisfatório, pois no lugar da tatuagem, aparecem as cicatrizes.
A arte da tatuagem é muito antiga. Existem provas arqueológicas de que a prática já era comum no antigo Egito, Polinésia, Filipinas, Indonésia, Japão e Nova Zelândia. A prática foi banida pela Igreja Católica durante a Idade Média nas regiões sob seu domínio, pois fazer desenhos era considerado um vandalismo contra o próprio corpo. Mesmo assim as ferramentas utilizadas para se tatuar uma pessoa foram evoluindo. Você que hoje vai a um estúdio e faz uma tattoo com aquela canetinha que quase não dói saiba que antigamente o processo era um pouquinho mais brutal.
Agulhas egípcias ancestrais
Antigo kit de agulhas tailandês
Cinzel maori (Nova Zelândia)
Agulha rake da polinésia ou pente
Agulhas Tebori japonesas
Caneta elétrica de Edison
Agulha rotatória com duas bobinas de O’Reilly
Agulha rotatória moderna
Aparelho eletromagnético moderno
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